22 de novembro de 2012

Mães na Contemporaneidade


Já é difícil se sentir alguém nos dias atuais, imagina então se ver na obrigação de fazer uma pessoa “ser alguém”. Nos dias de hoje a sociedade é criteriosa, não aceita nada menos do que ela impõe. Seria a sociedade uma grande mãe? Que gera, cria e estabelece as normas?

Bom, partindo do pressuposto de que “boa mãe” ama, cuida e educa, seria difícil imaginar a sociedade como uma, ou seja, ser mãe então é ainda mais difícil, é remar contra a maré.

Para ser mãe, tem que ser mulher e o que é ser mulher nos dias atuais?

Embora a mulher tenha conquistado espaço no mercado de trabalho e ocupe os mais altos postos atualmente, também temos que levar em consideração que a cada dia tem aumentado o uso vulgar da imagem da mulher, aí um aspecto negativo. Também vemos que a mulher contemporânea é uma das maiores consumidoras do mundo e isso gera uma grande expectativa a cerca do que a mulher deseja, precisa e sente.

Antigamente, a mulher era praticamente um pacote de serviços. Não havia a preocupação de elaborar carros para o público feminino, nem a publicação de livros para este público, pois a mulher era designada a ler unicamente os CINQUENTA TONS DE POEIRA do livro de receitas da avó, isso quando ela sabia ler. Diferente dos dias atuais, em que mulheres tem um leque de oportunidades e escolhas..

Uma das possibilidades de escolha que a mulher adquiriu foi o de controlar sua fertilidade, com o surgimento da pílula anticoncepcional na década de 60. Logo que a pílula foi criada, só era permitido o uso, com receita médica, em mulheres casadas e com a permissão do marido. Com o tempo e com a revolução silenciosa das mulheres essa regra foi se modificando. A bandeira da liberdade sexual começou a ser erguida e as mulheres já não faziam mais sexo apenas para a reprodução.

 “Com a opção de controlar a fertilidade, a mulher pode escolher o momento ideal para ingressar no mercado de trabalho em busca de sua independência financeira ou ampliação dos bens de consumo de toda a família”, afirma o psiquiatra e escritor Flávio Gikovate.

A mulher tem a escolha quanto a maternidade, embora muitas vezes não saiba, devido a sua escolaridade ou contexto social no qual está inserida. Ser mãe já foi uma obrigação, estava no “pacote de serviços MULHER” essa função. Hoje em dia, não. Entretanto, não podemos ignorar que a falta de planejamento familiar e principalmente a falta de informação a cerca dos métodos contraceptivos (principalmente nas regiões mais pobres) geram mães cada vez mais jovens e filhos cada vez mais carentes de afeto e de qualidade de vida, sendo então difícil elaborar um conceito de “mãe ideal”, aliás, como a psicóloga clínica Maria Grazi diz: “Não existe mãe ideal, existe mãe possível”.

Os custos de vida aumentaram com o passar do tempo, as pessoas fazem o que podem para dar conta do sustento da família. Pesquisando sobre o assunto, lendo textos com várias opiniões diferentes a cerca do que é ser mãe, percebemos  que é praticamente impossível chegar a um conceito do que é de fato a maternidade atualmente. Antes o papel da mãe era ficar em casa, cuidando da casa e da prole. Hoje, as mulheres tem outras funções. Mas, admiráveis são aquelas que fazem o que podem, dão o que tem e se responsabilizam pelo ser que geraram enquanto este for incapaz. De forma alguma este texto deseja excluir a responsabilidade paterna, noutro texto quem sabe, falamos dos pais e do gênero masculino.

Texto aberto para debates! Abraços

Um comentário:

António Je. Batalha disse...


Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.

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"Se um dia alguém fizer com que se quebre a visão bonita que você tem de si, com muita paciência e amor reconstrua-a. Assim como o artesão recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão, sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante, você é a sua criação mais valiosa. Não olhe para trás. Não olhe para os lados. Olhe somente para dentro e faça dali o seu lugar de descanso, conforto e recomposição. Crie este universo agradável para si. O mundo agradecerá o seu trabalho"
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