Já é difícil se sentir alguém nos
dias atuais, imagina então se ver na obrigação de fazer uma pessoa “ser alguém”.
Nos dias de hoje a sociedade é criteriosa, não aceita nada menos do que ela
impõe. Seria a sociedade uma grande mãe? Que gera, cria e estabelece as normas?
Bom, partindo do pressuposto de que
“boa mãe” ama, cuida e educa, seria difícil imaginar a sociedade como uma, ou
seja, ser mãe então é ainda mais difícil, é remar contra a maré.
Para ser mãe, tem que ser mulher
e o que é ser mulher nos dias atuais?
Embora a mulher tenha conquistado
espaço no mercado de trabalho e ocupe os mais altos postos atualmente, também
temos que levar em consideração que a cada dia tem aumentado o uso vulgar da
imagem da mulher, aí um aspecto negativo. Também vemos que a mulher
contemporânea é uma das maiores consumidoras do mundo e isso gera uma grande
expectativa a cerca do que a mulher deseja, precisa e sente.
Antigamente, a mulher era
praticamente um pacote de serviços. Não havia a preocupação de elaborar carros
para o público feminino, nem a publicação de livros para este público, pois a
mulher era designada a ler unicamente os CINQUENTA TONS DE POEIRA do livro de
receitas da avó, isso quando ela sabia ler. Diferente dos dias atuais, em que
mulheres tem um leque de oportunidades e escolhas..
Uma das possibilidades de escolha
que a mulher adquiriu foi o de controlar sua fertilidade, com o surgimento da
pílula anticoncepcional na década de 60. Logo que a pílula foi criada, só era
permitido o uso, com receita médica, em mulheres casadas e com a permissão do
marido. Com o tempo e com a revolução
silenciosa das mulheres essa regra foi se modificando. A bandeira da
liberdade sexual começou a ser erguida e as mulheres já não faziam mais sexo
apenas para a reprodução.
“Com a opção de controlar a fertilidade, a
mulher pode escolher o momento ideal para ingressar no mercado de trabalho em
busca de sua independência financeira ou ampliação dos bens de consumo de toda
a família”, afirma o psiquiatra e escritor Flávio Gikovate.
A mulher tem a escolha quanto a maternidade, embora
muitas vezes não saiba, devido a sua escolaridade ou contexto social no qual
está inserida. Ser mãe já foi uma obrigação, estava no “pacote de serviços
MULHER” essa função. Hoje em dia, não. Entretanto, não podemos ignorar
que a falta de planejamento familiar e principalmente a falta de informação a
cerca dos métodos contraceptivos (principalmente nas regiões mais pobres) geram
mães cada vez mais jovens e filhos cada vez mais carentes de afeto e de
qualidade de vida, sendo então difícil elaborar um conceito de “mãe ideal”,
aliás, como a psicóloga clínica Maria Grazi diz: “Não existe mãe ideal, existe
mãe possível”.
Os custos de vida aumentaram com
o passar do tempo, as pessoas fazem o que podem para dar conta do sustento da
família. Pesquisando sobre o assunto, lendo textos com várias opiniões
diferentes a cerca do que é ser mãe, percebemos que é praticamente impossível chegar a um
conceito do que é de fato a maternidade atualmente. Antes o papel da mãe era ficar em casa, cuidando da casa e da prole. Hoje, as mulheres tem outras funções. Mas, admiráveis são aquelas que fazem o
que podem, dão o que tem e se responsabilizam pelo ser que geraram enquanto este for
incapaz. De forma alguma este texto deseja excluir a responsabilidade paterna, noutro texto quem sabe, falamos dos pais e do gênero masculino.
Texto aberto para debates! Abraços
Texto aberto para debates! Abraços
Um comentário:
Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
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