24 de dezembro de 2014

Então é Natal... E você ainda está com medo do amor?

Por medo de amar e pelo receio dos possíveis "danos" que o amor pode causar nós perdemos um tempo precioso. Fazer com que o outro se sinta especial não é uma tarefa fácil, exige tempo e energia, coincidentemente, o medo também faz as mesmas exigências. E aí, como escolher entre o morrer de medo de amar e o amar até morrer?

O medo é uma defesa do ser humano, mas constantemente nos faz tropeçar no aspecto emocional, ainda mais nos tempos modernos, de liquidez. Atualmente nos deparamos com situações em que o ter é bem mais que o ser e o sentir é aniquilado por imposições de um mundo apressado por um tempo diferente do biológico, natural é a insegurança diante de tanto descompromisso com o SER.

Corremos pra escola, pra faculdade, para especializações, queremos o ápice do topo que está localizado em algum lugar acima daquilo que idealizamos e como alcançar isso em apenas 24h diárias, com a estimativa de vida que temos? Correndo, oras!

Talvez, de alguma forma, não estejamos correndo por melhores condições, pelo sucesso profissional ou para alcançar a estabilidade financeira, talvez estejamos fugindo de algo... (Agora vocês me apedrejam, rs).Continuando, sabemos lidar com questões complexas, mas temos dificuldades para ouvir e compreender o outro. E pior, tantas vezes não sabemos nem o que a nossa própria lágrima deseja.

A ciência tem se multiplicado, grandes feitos e descobertas magníficas temos contemplado, por outro ângulo, os índices de doenças psicossomáticas e transtornos de ansiedade crescem significativamente. Tem alguma coisa errada ai? Concordo que seja mais fácil saber o que acontece em Marte do que decifrar o que um coração tem a dizer, entretanto, nesta Véspera de Natal, lembrei de Cristo e da sua entrega ao amor.

Ele não gastou tempo nem energia achando que poderia ser rejeitado por suas ideias, mal interpretado por se sentir filho de Deus ou ignorado em suas ações e discursos. Cristo também não fugiu das responsabilidades sociais, do trabalho e de socorrer os amigos. Todavia, também não deixou de ser autêntico e de doar deliberadamente todo o amor que possuía. Considerado por Jung, um homem que muito se aproximou do próprio “Eu”, atingindo assim a individuação, Jesus chegou ao patamar almejado por muitos, que é o da auto-realização, aquele trampolim para o auge da felicidade, conhece? 

Como Jesus conseguiu a façanha? Simplesmente usou uma das melhores técnicas de auto-conhecimento existentes: O Amor! E foi por meio dessa mensagem de amor que muitos hoje param para refletir sobre os seus valores e  reveem seus conceitos pessoais. Jesus Cristo teve a coragem de amar, agiu com coração,  acreditou num sentimento e lutou por ele. Na minha humilde opinião, o exemplo de tomar decisões considerando as emoções do próximo foi o maior legado que Cristo poderia ter nos deixado. O amor  que é altruísta, o amor puro e sincero, o amor que transforma e que é capaz de tornar qualquer pessoa, uma lenda viva e real na vida de alguém. 

Que o amor, despretensioso, sem medos e sem medidas nos inunde não apenas neste dia, mas que ele se multiplique em nossas vidas. Um feliz Natal e um, emocionalmente, PRÓSPERO ANO NOVO a nós todos.




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Auto-Estima

"Se um dia alguém fizer com que se quebre a visão bonita que você tem de si, com muita paciência e amor reconstrua-a. Assim como o artesão recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão, sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante, você é a sua criação mais valiosa. Não olhe para trás. Não olhe para os lados. Olhe somente para dentro e faça dali o seu lugar de descanso, conforto e recomposição. Crie este universo agradável para si. O mundo agradecerá o seu trabalho"
Brahma Kumaris

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